Hadoock Ezequiel
31/03/2021
Muitos dos autores potiguares, de
alguma forma, acabam não sendo conhecidos pelos leitores. Às vezes, seus livros
ficam anos esquecidos nas prateleiras de alguma biblioteca, esperando ansiosos
que alguém os pegue pela mão e os leiam. Esses dias, um deles teve essa
oportunidade! Passeando pelas prateleiras da Biblioteca Pública, de Currais
Novos, Dr. Antônio Othon Filho, como um
beija-flor à procura de flores, deparei-me sem querer com o Livro Fábulas em
prosa e poesia, do autor Ernandes da Cunha.
Trabalhando
a mais de uma década nas escolas do município de Currais Novos e São José do
Seridó/RN, em escolas públicas, desconhecia tal autor e obra. O livro, como o
próprio título denuncia, está dividido em duas partes, sendo a primeira
constituído de fábulas em prosa e a segunda em poesia. As prosas apresentadas no livro, são histórias
que parecem remontar a memória da infância do autor, revestida por cenários e
personagens do sertão potiguar.
Com
uma leitura agradável, o livro nos prende às suas páginas. Quem o pega para
lê-lo, não quer mais soltá-lo, até que chegue no ponto final da última fábula.
Para Cunha (2006), nas suas observações sobre o autor, afirma que Ernandes
costuma dizer que constrói suas fábulas “do nada”. Do nada, também encontrei o
seu livro e espero que os leitores possam também se encontrar com essa leitura
prazerosa.
Referências
CUNHA,
Francisco Ernandes da. Fábulas em Prosa e Poesia. Rio – São Paulo –
Fortaleza: ABC Editora, 2006.
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