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A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio do trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam/UFRN), recebeu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um novo Certificado De Boas Práticas Farmacêuticas (CBPF). Publicado no último dia 6, no Diário Oficial da União n°. 88, o documento emitido por meio da Resolução n°. 1.401 atesta o desempenho correto e responsável do processo de produção no Nuplam, nas etapas de embalagem primária e embalagem secundária de sólidos orais.
Segundo a vice-diretora do Nuplam, professora Lourena Mafra, o CBPF tem validade de dois anos e "é o documento que permite às indústrias farmacêuticas funcionarem." Ela acrescenta que o Nuplam já havia conquistado o CBPF para a área de produção de embalagem secundária, em maio de 2018, e que agora o certificado abrange as áreas de embalagens primária e secundária. "A próxima etapa é a área produtiva total", concluiu.
Sobre os critérias para certificação, a vice-diretora explicou que tudo passa pelo bom desempenho do processo produtivo de um medicamento. Esse processo consiste em várias etapas, desde a mistura até a compressão, por exemplo no caso de comprimidos. As etapas seguintes são de embalagem, que se dividem em primária e secundária. "Começamos nossa certificação (2018) pela embalagem secundária, por ser uma área mais simples. Agora, em 2020, conseguimos a certificação para embalagem primária, que tem a mesma complexidade que a área total", a qual compreende todas as etapas de fabricação.
Para que possa atender à área total a UFRN aguarda apenas a instalação de um equipamento e os processos de qualificação do conjunto de equipamentos do Nuplam. Essa instalação, contudo, disse a vice-diretora, "só poderá ser feita após a pandemia da covid-19, pois a área está neste momento sendo usada para a produção de álcool".
Atualmente, o Nuplam integra as ações desenvolvidas pela UFRN no combate ao coronavírus e produz em torno de 1.200 litros de álcool/dia. O produto é destinado às secretarias de Saúde do Estado (Sesap) e do Município de Natal (SMS), além de suprir a demanda dos estabelecimentos de saúde da própria UFRN: hospitais universitários, campi Caicó e Santa Cruz, DAS, Departamento de Saúde Coletiva e unidades internas, como de Infraestrutura e Segurança.
Fonte: Boletim Diário da UFRN
Terça-feira, 12 de maio de 2020 - Edição 83 - Ano XX
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