UFRN vacina mais de 3 mil pessoas idosas em condomínios de Natal

 
José de Paiva Rebouças - Agecom
 
Ação conjunta de diversas unidades da UFRN, em parceria com a Prefeitura de Natal, permitiu a vacinação de 3.439 idosos residentes em 390 condomínios da cidade de Natal. A iniciativa, realizada entre o dia 30 de março e 22 de abril, teve como propósito diminuir os riscos de exposição à Covid-19, se aglomerada em espaços coletivos, além de ampliar a vacinação de pessoas idosas em áreas não cobertas pela Estratégia Saúde da Família (ESF). 
O trabalho começou com a consulta à Plataforma Vacina Natal, desenvolvida pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais). O Instituto do Envelhecer (IEN) e o Departamento de Saúde Coletiva (DSC) captaram dos condomínios as listas de pessoas idosas cadastradas pelos síndicos. 
As demais etapas tiveram colaboração direta também do Departamento de Enfermagem (DENFER), Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC), Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS), Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGE), Escola de Saúde (ESUFRN), direção do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRN) e Secretaria Municipal Saúde (SMS/Natal). 
Inicialmente, foram cadastrados 607 condomínios na plataforma, mas 317 foram invalidados por duplicidade de cadastro ou por não estarem localizados no município de Natal. A vacinação começou pelos condomínios com maior número de idosos, entre 70 e 200 pessoas, considerando o maior risco sanitário. Os síndicos foram orientados a como manter a organização, higienização e desinfecção do espaço necessário para a vacinação. 
As equipes de vacinadores eram compostas por grupos de três ou quatro profissionais, sendo um articulador/interlocutor, um registrador e dois vacinadores que preparavam e administravam a vacina. O CCS e a SMS Natal asseguraram os equipamentos de proteção individual de cada participante. Toda ação foi organizada graças à participação de voluntários por meio do projeto Estratégias de apoio à campanha de vacinação de idosos contra influenza no município de Natal/RN. 
De acordo com o professor Ewerton Brito, coordenador do projeto, as ações impactam no combate à influenza, ampliando a cobertura vacinal para cepas do vírus influenza, diminuindo o risco de adoecimento de síndromes respiratórias comuns nesta época do ano. “Essa vacina não protege contra a infecção pelo coronavírus, no entanto, ao proteger a população idosa, a vacina evita que as infecções por influenza sobrecarreguem o sistema respiratório dessas pessoas e, consequentemente, o sistema de saúde. Se a pessoa vacinada apresentar sintomas como tosse e falta de ar, provavelmente não será o vírus influenza o causador”, reforçou. 

Fonte:  Boletim Diário da UFRN - Nº 71

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