O
professor da UFRN e presidente da Rede Potiguar de Incubadoras e
Parques Tecnológicos (Repin), Anderson Paiva Cruz, participou nesta
sexta-feira, 5, da coletiva de imprensa do Governo do Estado do RN, que
mobiliza diariamente esforços conjuntos das instituições para combater o
novo coronavírus.
Na ocasião, Anderson Cruz fez o
anúncio de mais uma ferramenta, o Sistema Unificado de Vigilância
Epidemiológica (Suvepi), e falou de outras ações de inovação criadas
dentro do âmbito da Universidade.
“Com criações inovadoras como a do
Suvepi, como o Tô de Olho, como o Sistema de Recrutamento de
Profissionais da Saúde, a UFRN evidencia seu protagonismo não apenas
como produtora e difusora de novos conhecimentos, mas também
desenvolvedora e propositora de soluções para a nossa sociedade”,
defendeu Anderson. O presidente da Repin detalhou que o Suvepi está em
desenvolvimento há quase três meses e tem participação de 11
pesquisadores. Anderson Cruz explicou que o sistema permite reunir,
validar e inferir informações de interesse da vigilância epidemiológica.

“Atualmente, as oito regionais de
saúde, os 167 municípios e a própria Sesap alimentam e recebem
informações de três bases de dados diferentes, com informações às vezes
duplicadas, outras desencontradas, sobre notificações e exames
relacionados à covid-19 e síndromes respiratórias agudas. O sistema,
então, facilitará a gestão e validação dessas informações, bem como o
acompanhamento e a investigação dos casos, criação, edição e migração de
notificações pela Sesap e pelos profissionais da vigilância nas
regionais e municípios, dando ainda um painel situacional da covid para
cada um desses níveis”, afirmou.
Com o envolvimento do Instituto
Metrópole Digital, o sistema é parte de um projeto com duração de 2
anos, assinado em março de 2020, entre UFRN e Sesap. Para além deste
momento de pandemia, o sistema ainda promoverá mais facilidade de
diagnóstico e intervenção das secretarias municipais e estaduais para
outras doenças relacionadas à vigilância epidemiológica e outros
processos de trabalho, como o de investigação de óbito, permitindo assim
maior agilidade no combate e na prevenção à ocorrência de surtos.
Fonte: https://ufrn.br/imprensa/noticias/36585/ufrn-anuncia-nova-ferramenta-para-colaborar-no-combate-a-covid-19
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